Avaliar e garantir a segurança da cena antes de tudo.
RCP de alta qualidade → terço inferior do esterno, a uma FC de 100 a 120/min, deprimindo entre 5 a 6cm, permitindo expansão torácica completa após, minimizando as interrupções, 2 ventilações a cada 30 compressões (30:2) se possível ventilar.
SEQUÊNCIA DA RCP EM RITMOS CHOCÁVEIS
Realizar 1º choque, mantendo compressões torácicas durante a preparação do desfibrilador;
Pegar 2 acessos periféricos calibrosos ou acesso intraósseo;
2º choque e, após, epinefrina 1mg;
3º choque e, após, amiodarona 300 mg (2 ampolas);
4º choque e, após, epinefrina 1mg;
5º choque e, após, amiodarona 150 mg (1 ampola);
6º choque e, após, epinefrina 1mg;
Após o 6º choque, alterna-se um ciclo só com compressões e um ciclo com compressões + epinefrina 1mg após o choque.
OBS.:
Sempre reiniciar a RCP imediatamente após o choque por 2 minutos e após esses 2 minutos reavaliar o ritmo para ver a necessidade de outro choque.
Todas as drogas na PCR devem ser feitas em bólus com realização posterior do flush (20 ml de soro fisiológico) + elevação do membro.
Pode-se usar lidocaína se não tiver amiodarona.
SEQUÊNCIA EM RITMOS NÃO CHOCÁVEIS
Aplicamos epinefrina o mais precoce possível, repetindo a cada 3-5 minutos, com reavaliação do ritmo a cada 2 minutos e posterior reinício imediato da RCP após a reavaliação.
Post elaborado por:
DR. LUCIANO AZEVEDO
Médico formado pela Universidade Federal da Paraíba, com residência médica em medicina interna e medicina intensiva pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (1999). Doutor em ciências médicas pela Faculdade de Medicina da USP (2004).