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Medidas de prevenção

• Realizar treinamento constante da equipe de saúde para prevenir a ocorrência de ICS-CVC;
• Só utilizar CVC se a estimativa do uso de drogas endovenosas for maior que 6 dias ou se o paciente necessitar de drogas que não são adequadas para o acesso periférico;
• Do ponto de vista infeccioso, dar preferência a: veia subclávia (seguida de jugular e de femoral);
• Inserir o CVC o mais distalmente possível de ferimentos abertos;
• Evitar o uso de acesso jugular quando há traqueostomia; 
• Utilizar pelo menor tempo possível (maior risco de infecção entre o 15º e o 17º dia);
• Recomenda-se a passagem do CVC guiada por ultrassonografia para diminuir complicações mecânicas;
• Higienizar as mãos com clorexidina e usar paramentação completa (gorros, máscara, avental de manga longa e luvas estéreis);
• Utilizar campos estéreis de forma a cobrir todo o tronco do paciente (barreira máxima);
• Manter curativo oclusivo com gaze seca estéril e fita microporosa após a passagem do cateter;
• Realizar a desinfecção da conexão com álcool a 70% antes da manipulação; 
• Trocar os equipos de infusão contínua a cada 96 horas;
• Usar cobertura impermeável no curativo durante o banho do paciente.

Na suspeita

• Colher hemoculturas, 2 pares (ao menos 1 periférico);
• Iniciar ATB endovenoso de acordo com o protocolo hospitalar e depois ajustar de acordo com o resultado da hemocultura;
• Remover o cateter imediatamente e inserir por outra punção ou trocá-los por fio-guia;
• Realizar a cultura da ponta do CVC;
• Considerar não remoção do CVC somente se o paciente não apresentar sinais de gravidade e focos infecciosos identificados.